Evaldo Braga
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Evaldo Braga | |
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Informação geral | |
Apelido | Ídolo Negro |
Nascimento | 26 de maio de 1945 |
Local de nascimento | Campos, RJ Brasil |
Data de morte | 31 de janeiro de 1973 (27 anos) |
Período em atividade | 1967 – 1973 |
Gravadora(s) | Polydor |
Página oficial | EvaldoBraga.com |
Biografia
Evaldo Braga era filho de Antônio Braga, fruto de um relacionamento extraconjugal, por isso não era querido pela esposa do seu pai, com quem chegou a viver durante algum tempo juntamente com os irmãos. Evaldo não conheceu a mãe biológica, que, soube-se depois, morreu queimada. Passou parte da juventude em um colégio interno, o Instituto Profissional XV de Novembro, localizado em Quintino, Rio de Janeiro, mais conhecido como SAM (Serviço de Assistência a Menores), onde Evaldo conheceu o ex-jogador Dadá Maravilha e os dois tornaram-se grandes amigos. O SAM foi extinto em 1965, originando a FEBEM. Mais tarde, o Instituto foi entregue ao Governo Estadual e atualmente é o núcleo principal da FAETEC.
Existe um boato segundo o qual Evaldo Braga, ainda bebê, teria sido jogado pela mãe biológica numa lata de lixo. Entretanto, esse boato foi veementemente desmentido pelo irmão de Evaldo, o músico e cabeleireiro Antônio C. Braga, em depoimento num documentário realizado por Armando B. Mendes Filho em 1997, intitulado Evaldo Braga - O Ídolo Negro, que está disponível no site Youtube em três partes. O esclarecedor depoimento de Antônio C. Braga aparece na parte 2 do documentário, exatamente a 1 minuto e 52 segundos. Para aqueles que ainda têm dúvidas a respeito desse boato infundado, recomenda-se consultar este blog: [[1]].
Evaldo trabalhou por muito tempo como engraxate e lavador de carros de artistas de rádios e gravadoras. Com esta ocupação, conheceu diversos artistas, entre os quais Nilton César, que lhe ofereceu a primeira chance de emprego no meio artístico, atuando como seu divulgador. Com isso, conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical, compondo "Areia no meu Caminho", juntamente com Reginaldo José Ulisses. A música foi gravada pelo cantor Edson Wander em seu primeiro disco, "Canto ao Canto de Edson Wander", em 1968, e estourou nas paradas brasileiras, chegando a superar artistas do porte de Roberto Carlos. Em seguida, conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que o convidou para gravar um disco na gravadora Polydor. Posteriormente teve músicas gravadas por Paulo Sérgio, um dos artistas que o ajudaram na carreira musical.
Na música, celebrizou-se em 1969, no estilo "dor de cotovelo", tendo firmado parceria com compositores como Carmem Lúcia, Pantera, Isaías Souza e outros. Apresentava-se frequentemente no programa Discoteca do Chacrinha. Seus maiores sucessos foram “Eu Não Sou Lixo”, “Nunca Mais”, “A Cruz que Carrego”, “Mentira”, “Sorria, Sorria”, “Meu Deus”, “Eu Desta Vez Vou te Esquecer”, “Tudo Fizeram pra Me Derrotar”, entre outros.
Evaldo Braga morreu em um acidente automobilístico na BR-3 (Rio de Janeiro-Juiz de Fora), atual BR-040, com apenas 27 anos de idade. Segundo populares, a tragédia aconteceu quando o motorista tentou fazer uma ultrapassagem perigosa, e o Volkswagen TL do cantor foi atingido em cheio por um caminhão Scania que vinha no sentido contrário. É importante ressaltar que, no momento do acidente, Evaldo Braga não dirigia o carro, mas seu motorista, Vanderlei, que morreu na hora. Evaldo ainda foi levado com vida ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios, mas, como perdeu muito sangue, morreu de anemia aguda. Seu túmulo é um dos mais visitados no feriado de Finados no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro.
No mês de setembro de 2011, no SESC - Campos, Evaldo Braga foi homenageado com uma exposição de fotos e artigos do cantor pelo fotógrafo e pesquisador cultural Wellington Cordeiro. (Avelino Ferreira, jornalista).
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