A partir desta
terça-feira (21), os policiais federais do estado darão início às ações
em convergência à mobilização nacional da categoria. Entre 16h e 18h,
agentes federais, escrivães e papiloscopistas vão se concentrar em
frente à sede da Superintendência da Polícia Federal, no Cais do Apolo,
Recife, em protesto. O ato seguirá pelas ruas do Centro com panfletagem e
gritos de ordem. Na quarta (22), quinta (23) e sexta (24), os
profissionais paralisam os serviços.
A decisão foi tomada em assembleia da categoria, na noite desta segunda-feira (20). De acordo com presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco, Marcelo Pires, 30% do efetivo continuará em atividade em respeito ao previsto na legislação trabalhista. "O direito de greve consta na constituição. Vamos manter os atendimentos no aeroporto, a expedição de passaporte, as prisões em flagrante e também a condução de presos determinadas por vias judiciais", detalhou. O presidente do sindicato também esclareceu que a mobilização não inclui delegados, peritos ou servidores administrativos. "No estado, temos aproximadamente 300 agentes, escrivães e papiloscopistas, eles que fazem parte do movimento", disse.
A greve de 72 horas segue a determinação da Federação Nacional dos Policiais Federais. De acordo com a categoria, o Governo Federal não cumpriu o acordo assinado no final da greve de 2012, que previa a modernização da carreira na PF e o reconhecimento das atividades realizadas por todos servidores, ainda regidos por leis da época da ditadura militar.
Segundo a Federação Nacional, os agentes, escrivães e papiloscopistas federais são os únicos com salários congelados desde 2009 e sem atribuições definidas em lei. Ainda de acordo com a Fenapef, o estopim da insatisfação aconteceu com a recente Medida Provisória 657, que ignorou as propostas de modernização e teria beneficiado somente o cargo de delegado, criando uma espécie de concurso para chefe no serviço público federal.
O quadro é considerado caótico pelas entidades sindicais e são comprovados a cada ano, quando mais de 250 agentes federais abandonam a carreira por desmotivação e falta de reconhecimento profissional.
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