Começou recentemente a funcionar nos postos de saúde no município do Jaboatão dos Guararapes/PE, o sistema que já vem a muito tempo em outras áreas Brasileira, o (ACOLHIMENTO).
No (USF) Unidade de Saúde da Família, N.S. do Perpétuo Socorro do Zumbi do Pacheco, esse serviço começou a funcionar agora no mês de agosto de 2016.
Entenda como funciona o sistema de (ACOLHIMENTO).
Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado.
A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco e também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta.
É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, com interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e comunidade.
As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço.
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No (USF) Unidade de Saúde da Família, N.S. do Perpétuo Socorro do Zumbi do Pacheco, esse serviço começou a funcionar agora no mês de agosto de 2016.
Entenda como funciona o sistema de (ACOLHIMENTO).
O que é acolhimento?
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de
Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem
um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros
do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na
escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo
no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela
resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher
é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram
os serviços de saúde.
Acolhimento com classificação de risco
A classificação de risco é um dispositivo da PNH, uma
ferramenta de organização da "fila de espera" no serviço de saúde, para
que aqueles usuários que precisam mais sejam atendidos com prioridade, e
não por ordem de chegada.
E quem precisa mais?
Os usuários que têm sinais de maior gravidade, aqueles
que têm maior risco de agravamento do seu quadro clínico, maior
sofrimento, maior vulnerabilidade e que estão mais frágeis.
E como saber quem precisa mais?
A classificação de risco é feita por enfermeiros, de
acordo com critérios pré-estabelecidos em conjunto com os médicos e os
demais profissionais. A classificação de risco não tem como objetivo
definir quem vai ser atendido ou não, mas define somente a ordem do
atendimento . Todos são atendidos, mas há atenção ao grau de
sofrimento físico e psíquico dos usuários e agilidade no atendimento a
partir dessa análise.
Como faço para que o acolhimento aconteça no serviço de saúde?
É preciso que a equipe de saúde se reúna para discutir
como está sendo feito o atendimento no serviço: qual o "caminho" do
usuário desde que chega ao serviço de saúde, por onde entra, quem o
recebe, como o recebe, quem o orienta, quem o atende, para onde ele vai
depois do atendimento, enfim, todas as etapas que percorre e como é
atendido em cada uma dessas etapas. Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado.
A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco e também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta.
É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, com interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e comunidade.
As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço.
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