O acesso aos
serviços de saneamento básico em Pernambuco tem sido uma meta do
Governo do Estado em busca da universalização do atendimento, no prazo
mais curto possível, e de forma a garantir o uso
sustentável dos recursos e preservação do meio ambiente. A partir dessa
premissa, a Companhia Pernambucana de Saneamento, órgão vinculado à
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, está elaborando
estudos para a montagem dos Planos Regionais de
Saneamento Básico das Bacias Hidrográficas dos Rios Ipojuca e
Capibaribe, um planejamento para os próximo 20 anos, de modo a apoiar e
ajudar 49 municípios na elaboração dos Planos Municipais de Saneamento
e, por conseguinte, atender a Lei Federal 11.445/2007.
A conclusão do diagnóstico dos Planos Regionais de Saneamento foi
apresentada nesta quinta-feira (14), pelo diretor de Articulação e Meio
Ambiente da Compesa, Aldo Santos, a um grupo de 64 pessoas, entre
técnicos e gestores das prefeituras envolvidas,
em evento realizado na sede da Associação Municipalista de Pernambuco -
AMUPE, no bairro de Jardim São Paulo, Recife.
Os prefeitos de
Toritama, Edilson Tavares, de Tacaimbó, Álvaro Alcântara, Passira,
Rênya Carla e de Taquaritinga do Norte, Ivanildo Bezerra, estiveram
presentes ao evento. Segundo Aldo Santos, sem
os Planos Municipais de Saneamento, as prefeituras ficam
impossibilitadas de atender aos requisitos para o acesso à recursos da
União ou a financiamentos geridos ou administrados por órgão ou
entidade da administração pública federal. As novas regras
entram em vigor a partir do exercício financeiro de 2020, de acordo com
o artigo 26 do Decreto 7.217/2010. Os Planos Regionais são um norte
para os municípios a partir da visão das bacias hidrográficas as quais
suas cidades estão inseridas.
Para capacitar
os técnicos das 49 prefeituras, a Companhia contratou uma consultoria
especializada, um investimento de R$ 1,2 milhão. No encontro na AMUPE
foi detalhado o andamento do projeto aos representantes
dos prefeitos e mostrada a importância da capacitação dos técnicos
dos municípios para a elaboração dos Planos Municipais, que são de
responsabilidade de cada prefeitura. “ Cientes das dificuldades
enfrentadas pelos municípios, o governador autorizou a
contratação dessa consultoria para auxiliar as prefeituras a elaborarem
os seus Planos de Saneamento e, assim, captar os recursos necessários
para viabilizar as obras de água e esgoto em seus municípios”, pontua
Aldo Santos. De acordo com o diretor, o projeto
beneficiará 2 milhões de pessoas e será de suma importância para
garantir a qualidade de vida desses pernambucanos, bem como na
preservação do meio ambiente e desenvolvimento dos municípios.
Para ajudar as
prefeituras, a Compesa disponibilizará estudos técnicos regionalizados
realizados nas Bacias Hidrográficas dos Rio Capibaribe e Ipojuca para
facilitar a elaboração dos Planos Municipais
de Saneamento Básico para os serviços de água e esgoto. Os estudos
abrangem 24 municípios que compõem a Bacia do Rio Ipojuca: Agrestina,
Alagoinha, Altinho, Amaraji, Arcoverde, Belo Jardim, Bezerros,
Cachoeirinha, Caruaru, Chã Grande, Escada, Gravatá, Pesqueira,
Poção, Pombos, Primavera, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento
do Una, São Caetano, Tacaimbó, Venturosa e Vitória de Santo Antão. A
Bacia do Rio Capibaribe compreende a 25 cidades, que são: Bom Jardim,
Brejo da Madre de Deus, Carpina, Casinhas, Chã
de Alegria, Cumaru, Feria Nova, Frei Miguelinho, Glória do Goitá,
Jataúba, João Alfredo, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Limoeiro,
Passira, Paudalho, Salgadinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama,
Tracunhaém, Vertente do Lério e Vertentes.
Fonte: Acess. Impr. Compesa
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