Nesta
quinta-feira (16), a Agência Pernambucana de Águas e Clima divulgou o
Mapa do Monitor de secas do mês de abril. O boletim informa a
distribuição das precipitações observadas durante o mês, e como isso
altera a situação das secas na Região Nordeste, Minas Gerais e Espírito
Santo.
Abril
é considerado o último mês do período chuvoso em grande parte do
Nordeste brasileiro, enquanto que em Minas Gerais e no Espírito Santo é o
mês de transição para o período seco.
Em
Pernambuco, as precipitações de abril variaram entre 25 mm e 300 mm, e o
acumulado no trimestre entre 150 mm e 800 mm. A maioria das chuvas do
período ocorreu no litoral do Estado e no Sertão do Pajeú.
De
acordo com os indicadores de seca, houve redução da intensidade da seca
no Sertão do São Francisco. Onde tinha seca extrema, passou a ter seca
grave. E na região norte e central Sertão do Araripe onde tinham seca
grave, passaram a ter seca moderada. No Agreste também houve redução na
intensidade da seca, no setor sul do Agreste Central e Meridional, já na
parte norte do Agreste permaneceu a seca de intensidade grave. No
litoral e Zona da Mata não há evidências de seca. Em todo o estado, os
impactos da seca ainda são de longo prazo.
As
chuvas acumuladas no primeiro quadrimestre do ano de 2019 variaram de
normal a acima do normal no norte e oeste da região nordeste,
colaborando para diminuir a intensidade de seca ou até acabar com a
condição de seca em algumas áreas. De uma maneira geral, a seca no norte
do Nordeste se apresenta com impacto, apenas, de longo prazo, que é
principalmente o déficit hídrico dos grandes reservatórios, por causa da
seca dos anos anteriores.
Houve
melhora em algumas áreas comimpactos de curto prazo, com recuperação
das pastagens, acúmulo de água nos pequenos reservatórios e nas
cisternas de água de chuva, colheita em algumas áreas plantadas.
Ao comparar o mapa validado em março de 2019 com
o mapa de abril de 2019, verifica-se que houve redução nas áreas de
seca em grande parte da região analisada. A redução da seca deveu-se a
contribuição dos volumes de chuva dos últimos meses que foi maior que o
acumulado no mesmo período nos anos anteriores.
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