Aprovada destinação de faixas de frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz

A
destinação e o regulamento sobre condições de uso das faixas de
radiofrequências de 2,3 GHz e de 3,5 GHz foram deliberadas pelo conselho
diretor da
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em reunião nesta
quinta-feira (23/5), em Brasília (DF). As duas faixas, que serão
licitadas pela Agência, são fundamentais para a implementação da
tecnologia de quinta geração (5G).
Para o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, a destinação das duas
faixas de frequências será extremamente importante para o sistema e a
decisão vai possibilitar a oferta de mais capacidade para o
desenvolvimento do 5G no País. “A aprovação dessas duas
matérias é um passo importante para o processo licitatório no qual
temos trabalhado, para que seja contemplado o interesse nacional”,
destacou Morais.
O conselheiro Emmanoel Campelo, relator da faixa de 2.300 a 2.400 MHz,
ressaltou que a Anatel adota as melhores práticas regulatórias, entre
as quais, os estudos de impactos, o planejamento estabelecido na Agenda
Regulatória e a participação social e transparência.
"Essa iniciativa se soma à consolidação do novo modelo de gestão do
espectro da Anatel, cujos princípios norteadores são a maior
flexibilidade no estabelecimento dos requisitos técnicos e o estímulo ao
uso eficiente do espectro", explicou Campelo.
Aníbal Diniz, conselheiro relator do 3,5 GHz, afirmou que a partir da
contribuição da sociedade recebida na consulta pública, foi possível
ampliar o intervalo para 3.300 a 3.600 MHz, com 100 MHz a mais do que a
proposta inicial, e conferir maior flexibilidade
para que a Anatel possa atender as demandas para utilização do
espectro. Diniz frisou que, com a decisão, "a Agência pode dar
prosseguimento à elaboração do edital de licitação dessas faixas, que
deve ocorrer no primeiro trimestre de 2020".
A faixa de 2,3 GHz é uma faixa de destacada harmonização mundial para os
sistemas IMT (do inglês, International Mobile Telecommunications),
enquanto que a faixa de 3,5 GHz é tida por muitos como a porta de
entrada para as redes de altíssima velocidade da quinta
geração de telefonia móvel.
A destinação das frequências levou em consideração blocos, arranjos,
distribuição geográfica e contrapartidas a serem exigidas das
proponentes vencedoras da futura licitação, até possíveis medidas
preventivas e corretivas para mitigar eventuais interferências
prejudiciais entre os sistemas de radiocomunicação dos usuários dessas
faixas e suas adjacentes.
Para a faixa de 3,5 GHz, em particular, é preciso assegurar que a sua
ocupação não prejudicará o funcionamento dos receptores de sinais de
televisão por parabólica na banda C estendida dos sistemas satelitais.
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