Equipamento opera em frequências não autorizadas no país por meio de Ambiente Regulatório Experimental; fiscalização confirma segurança técnica
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu com sucesso a fiscalização técnica de um novo modelo de escâner corporal no Aeroporto Internacional de Brasília. A inspeção, conduzida pela Superintendência de Fiscalização (SFI) e pela Unidade Operacional do Distrito Federal (UO001), confirmou que o equipamento opera sem causar interferências em outras redes de telecomunicações.
O escâner foi autorizado a funcionar em caráter experimental por meio do Ambiente Regulatório Experimental (Sandbox Regulatório), uma vez que utiliza a faixa de frequências entre 71 e 76 GHz, não autorizada para equipamentos de radiação restrita no Brasil. O projeto-piloto permitiu o uso temporário e controlado da tecnologia bem como seu acompanhamento com especial atenção ao potencial de interferência em sistemas de telecomunicações em operação.
A proposta do projeto-piloto foi apresentada pelo conselheiro Alexandre Freire, relator do tema, que destacou a importância da iniciativa. "O Ambiente Regulatório Experimental é uma ferramenta estratégica para a Anatel. Nossa missão não é apenas regular o que já existe, mas também abrir caminhos para o futuro. A aprovação do escâner corporal no Sandbox demonstra nosso compromisso em viabilizar inovações de forma segura, permitindo que a tecnologia evolua sem comprometer a segurança e a integridade do nosso espectro", declarou.
Metodologia da Fiscalização
A equipe da Anatel empregou analisadores de espectro e antenas direcionais para realizar a inspeção. Os testes confirmaram que não foram identificadas emissões do escâner corporal nas faixas de frequência monitoradas, validando a segurança técnica do equipamento.
"Nossa equipe de fiscalização concluiu o trabalho no Aeroporto de Brasília com um resultado muito positivo. A inspeção técnica, realizada com analisadores de espectro e antenas direcionais, confirmou que o novo modelo de escâner corporal opera sem causar qualquer tipo de interferência nas redes de telecomunicações. É uma validação importante da segurança do produto e do sucesso do ambiente regulatório", afirmou a superintendente de Fiscalização, Gesiléa Teles.
Resultados
O relatório final da inspeção concluiu que o escâner corporal, que utiliza frequências entre 69,21 GHz e 76 GHz, está operando dentro das normas estabelecidas, sem prejudicar os serviços de comunicação da região. O equipamento funciona ininterruptamente desde maio de 2025, sem registros de interferência.
O Sandbox Regulatório da Anatel permite que empresas testem inovações em ambiente real com regras flexibilizadas, possibilitando que novas tecnologias sejam avaliadas de perto pela Agência antes de sua regulamentação definitiva.
Categoria
Comunicações e Transparência Pública
Agência Nacional de Telecomunicações
Por, Paulino Andrade/FN
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