Operação começou às 5h e em meia hora a favela já estava ocupada.
Polícia revista moradores e faz varedura na comunidade.
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Polícia entrou na comunidade Cerro-Corá por volta das 5h desta segunda-feira (Foto: Renata Soares / G1)
Última comunidade da Zona Sul do Rio de fora do cerco de favelas com
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), o Cerro-Corá, no Cosme Velho, foi
ocupada as 5h30 desta segunda-feira (29) pela Polícia Militar. A PM
entrou na comunidade às 5h e depois de meia hora já realizava varredura
e revistava moradores. Cerca de 400 homens do Batalhão de Operações
Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e do Batalhão de Ação
com Cães estão na comunidade.A ação é uma mudança nos planos da Secretaria de Segurança Pública, que após a ocupação da Barreira do Vasco e do Caju, em março, anunciou que o Conjunto de Favelas da Maré seria o próximo local a receber uma unidade pacificadora. O Bope permanecerá na comunidade até a instalação da UPP, prevista para acontecer nas próximas semanas.
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da Juventude, em julho. No início de abril, uma van com um grupo de turistas alemães foi assaltada na Estrada da Paineiras e o fato teve repercussão mundial.Por ser uma favela pequena (13 mil metros quadrados) e com poucos moradores (708, segundo o censo de 2010), a ocupação não deve contar com a presença de blindados e nem com a participação efetiva da Polícia Civil, que apoia apenas no cerco, iniciado na noite de domingo (28). A entrada na comunidade será feita pelo Batalhão de Choque e pelo Batalhão de Operações Epeciais (Bope).
Duas comunidades vizinhas, Guararapes (673 moradores) e Vila Cândida (1.422), também devem se beneficiar da ocupação. As três favelas ficam no morro entre as duas galerias do Túnel Rebouças.
Inspiradas em experiência de Medelín, na Colômbia, o programa do governo do estado que deu origem às UPPs começou dezembro de 2008, com a instalação da primeira unidade, no Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul. Desde então, 32 UPPs já foram implantadas, com mais de 8 mil policiais, e a previsão é de que, até 2014, sejam mais de 40 unidades, e equipe de 12,5 mil.
A última ocupação foi em 3 de março, nas comunidades do Caju e Barreira do Vasco, que tiveram a UPP instalada em 12 de abril, como parte de uma estratégia para entrar no Conjunto de Favelas da Maré, uma das regiões de maior atuação do tráfico.
As UPPs em operação abrangem 222 comunidades e beneficiam mais de 1 milhão de pessoas das áreas pacificadas. Até 2014, serão beneficiadas outras comunidades, abrangendo mais 860 mil moradores das Zonas Norte e Oeste do Rio, Baixada Fluminense e outras cidades com grande concentração urbana. Além disso, a Polícia Militar criou um banco de talentos para identificar policiais com formação em outras áreas de conhecimento, que possam agregar mais qualidade ao serviço prestado às comunidades.
Fonte: G1.com.br
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