terça-feira, 23 de julho de 2024

apagão cibernético? Para especialista, "não adianta comprar uma Ferrari e não saber pilotar"

Na sexta-feira (19), os principais veículos de comunicação noticiaram o apagão cibernético que provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. Apesar da Microsoft, cuja tecnologia é utilizada pela CrowdStrike, afirmar que a falha já foi resolvida, problemas residuais ainda podem ocorrer. Segundo Geraldo Pires, especialista em Cyber e diretor executivo da Rox Partner, consultoria de tecnologia referência em dados e cibersegurança, este não é um apagão cibernético.


O especialista comenta que foi percebido durante o ano de 2023 um grande salto em ataques cibernéticos com constantes notícias de RANSOMWARE. Agora, o que é possível observar, é que as notícias apontam vazamentos isolados e casos de menor impacto, o que reforça uma maior segurança das empresas e, consequentemente, menos veiculações de ataques propriamente ditos. Afinal, o caso Crowdstrike não se trata de ataque cibernético e sim falta de governança, pilar igualmente importante para as organizações se atentarem.


"A responsabilidade da CloudStrike é evidente, pois, como fornecedora da solução, ela deveria ter validado a atualização em diversas versões de sistemas operacionais e cenários antes de liberá-la. Contudo, as empresas também são co-responsáveis. Não podemos delegar toda a estratégia de segurança a uma ferramenta, sendo essencial que as organizações tenham processos de governança para cada atualização de software, incluindo também validá-las em um ambiente controlado antes de aplicá-las em todo o parque produtivo. Dito isso, a falta de maturidade das empresas em operar as tecnologias de cibersegurança adquiridas é evidente, refletindo uma necessidade urgente de tratar essas soluções com o mesmo rigor de qualquer outro software crítico", pontua Geraldo.


O que acha de aproveitarmos o momento para aprofundar o conhecimento sobre este tema por meio de um bate-papo com a porta-voz? Fico à disposição para agendar a entrevista ou fornecer qualquer informação adicional.

Assª. Lívia Rodrigues

Por Paulino Andrade/FN

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