grande recife
A ação visa retirar 180 casas. A principal alegação é que as residências foram construídas de forma irregular (invasão) e prejudicam o meio ambiente
Publicado em 19/03/2013, às 07h50
Do JC Online, com informações do repórter João Carvalho
Foto: João Carvalho/JC
Atualizada às 11h10
Equipes do Batalhao de Choque, do 18°
Batalhão da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros estão
realizando na manhã desta terça-feira (19) uma reintegração de posse em
Maracaípe, em Ipojuca, Grande Recife. A ação visa retirar 150 casas que
estão localizadas às margens da estrada que liga Porto de Galinhas a
Maracaípe. A principal alegação é que as residências foram construídas
de forma irregular (invasão) e prejudicam o meio ambiente.
O clima entre os moradores e policiais é
de tensão na Vila do Campo. Durante a retirada das familias, uma
mulher foi presa e cerca de 150 casas estao sendo derrubadas. "Chegamos
às 6h para garantir que a reintegração de posse seja feita de forma
pacífica. Há uma ordem judicial que precisa ser cumprida. Aqui no local
há 150 casas construídas em local irregular. Algumas famílias já
aceitaram sair. Outras estão negociando com a polícia", informou o major
Sérgio Cabral, sub-comandante do Batalhão de Choque.
A ordem foi proferida pelo juíz Haroldo
Carneiro Leão, da Vara da Fazenda de Ipojuca. De acordo com o procurador
Thiago Arraes de Alencar Norões, responsável pelo caso, as negociações
para reintegração de posse vêm ocorrendo desde 2007. Somente as famílias
cadastradas na época vão poder permanecer no local, até receberem suas
indenizações.
“Um ano depois da atual gestão assumir a
administração do Estado, foram cadastradas de 20 a 30 famílias no
espaço. Hoje, há mais de 150. A duplicação da rodovia PE – 60, que dá
acesso às Praias de Porto de Galinhas e Maracaípe, no Litoral Sul, fez
com que o interesse na área aumentasse. Quem chegou depois, não terá
direito à indenização”, afirma o procurador
.
Galeria de imagens
Reintegração de posse retira 180 casas da Estrada
de Maracaípe
Na licitação lançada em 2006, 70 dos 110 hectares da propriedade do Estado foram vendidos para o grupo português Teixeira Duarte por R$ 56 milhões. Segundo Norões, a prefeitura de Ipojuca se comprometeu a realocar os moradores para outro terreno, no mesmo município, assim bem como prestar auxílio no cadastro do programa federal “Minha casa, minha vida”, que facilita a compra da casa própria. A assessoria de comunicação da prefeitura não confirma a informação e esclarece que essa responsabilidade é do Estado, já que o terreno pertence a ele.
Fonte: Jornal do Commercio
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