Ao completar 80 dias na Câmara do Recife,
o vereador Jayme Asfora (PMDB) disse, na reunião plenária desta
segunda-feira, 25, que trabalha para dar mais legitimidade à Casa
Legislativa por entender que o mandato é uma procuração que o eleitor
passa para o político. Por isso, ele propôs o fim do voto secreto na
Casa, a exemplo de outras casas legislativas do país que já adotaram o
voto aberto. “Considero o voto aberto mais transparente e é um
compromisso com meu eleitorado. Vou propor o fim do voto secreto através
de um projeto de resolução”.
Para o vereador, a pressão popular precisa ser ouvida para que a
democracia se consolide. Citou exemplos de pressão que deram certo como
as ciclovias que começaram a funcionar no final de semana passado, bem
como a campanha pela ficha limpa em vigor no país.
O líder do Governo, vereador Gilberto Alves (PTN) disse que a proposição é polêmica e que a decisão deve ser tomada sem paixão. Para ele, o fim do voto secreto pode determinar pressões sobre as escolhas dos parlamentares alheias ao processo legislativo. “É preciso ter cuidado ao generalizar o voto secreto. Isso pode comprometer a liberdade de escolha do parlamentar”.
Priscila Krause (DEM) lembrou que o debate sobre o fim do voto secreto está em diversas casas legislativas, mas o debate deve ser feito com imparcialidade e dentro da lógica republicana, que inclui várias modalidades de votos. “Há o voto por convicção e o voto resultado de pressões populares legítimas, e presões políticas que podem alterar o voto”.
Raul Jungmann (PPS) disse que a inicitiva conta com o apoio dele, mas é preciso considerar o sigilo do sufrágio universal, que é para uma das instituições mais democráticas que existem. “Voto aberto para indicação da mesa executiva e dos vetos do governo pode gerar pressões difíceis de serem contornadas”.
Em 25.03.13, às 20h15.
Fonte: Câmara Municipal do Recife
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O líder do Governo, vereador Gilberto Alves (PTN) disse que a proposição é polêmica e que a decisão deve ser tomada sem paixão. Para ele, o fim do voto secreto pode determinar pressões sobre as escolhas dos parlamentares alheias ao processo legislativo. “É preciso ter cuidado ao generalizar o voto secreto. Isso pode comprometer a liberdade de escolha do parlamentar”.
Priscila Krause (DEM) lembrou que o debate sobre o fim do voto secreto está em diversas casas legislativas, mas o debate deve ser feito com imparcialidade e dentro da lógica republicana, que inclui várias modalidades de votos. “Há o voto por convicção e o voto resultado de pressões populares legítimas, e presões políticas que podem alterar o voto”.
Raul Jungmann (PPS) disse que a inicitiva conta com o apoio dele, mas é preciso considerar o sigilo do sufrágio universal, que é para uma das instituições mais democráticas que existem. “Voto aberto para indicação da mesa executiva e dos vetos do governo pode gerar pressões difíceis de serem contornadas”.
Em 25.03.13, às 20h15.
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