Com intervenção de macrodrenagem na bacia fluvial, o leito do rio foi ampliado, passando para 17,3 metros de largura e 1,9 de profundidade nos pontos máximos. Obra, que abrange 850 metros do rio, faz parte do ProMorar e conta com um investimento de R$ 4 milhões
As obras de alargamento do rio Tejipió seguem avançando a todo vapor e chegaram a 50% de conclusão. Essa é a primeira intervenção de macrodrenagem que a Prefeitura do Recife está executando, dentro do Programa ProMorar. Essa obra, que está acontecendo inicialmente em 850 metros do rio no bairro do Barro, contribui para solucionar os problemas de alagamentos e inundações do rio Tejipió, uma vez que melhora a vazão das águas. O rio passou de 06 metros de largura para 17,3 metros na sua extensão de margem a margem no ponto maior, e a profundidade no ponto máximo mais que duplicou, saindo de 0,8 metros para 1,9 metro.
“Estou aqui na obra de perfilamento e dragagem do rio Tejipió, dando uma olhada na profundidade. Esse era um córrego bem estreito e raso, de onde a gente tirou toneladas de lixo, resíduos e material impróprio. Com isso, além de ajudar o meio ambiente, a gente também está melhorando a drenagem da cidade e do rio. A obra está a todo vapor e esse é só o primeiro passo de várias outras obras que vamos fazer na bacia do Tejipió para melhorar a drenagem da cidade inteira”, afirmou o prefeito João Campos.
Para a realização dessa intervenção, são utilizadas duas máquinas anfíbias: uma retira o lixo e outra faz a dragagem da lama, que além de perfilar a margem esquerda do rio também aprofunda a sua calha. Para a sucção da lama são utilizadas GEObags, que são grandes sacolas ecológicas e servem para decantar os resíduos removidos, devolvendo a água limpa para o rio. A GEObag armazena a lama durante cerca de 20 dias e a água, aos poucos, retorna ao rio por meio de gravidade. O investimento nessa etapa é de R$ 4 milhões. Até o momento, foram retiradas 3 toneladas de lixo do leito, que equivalem a mais de 140 caminhões de coleta.
“Essa intervenção contribui para a redução de inundações das áreas à margem do Rio Tejipió e dos alagamentos na cidade, através da recuperação de espaço para as águas”, explicou o chefe do Gabinete do ProMorar, João Charamba. “A obra avançou bastante e consiste na limpeza, desassoreamento, alargamento, desobstrução, remoção e escavação de material da calha do rio. Assim, vamos abrindo passagem para as águas, mitigando os impactos de inundações e reduzindo os riscos de vulnerabilidades socioambientais na margem do rio”, complementou.
Os serviços beneficiam bairros como Ipsep, Barro, Areias e Imbiribeira e comunidades como Beirinha e Jardim Uchôa. Em breve, serão iniciadas as obras do parque alagável do Campo do Sena, no Barro, e está em andamento a construção de dois reservatórios sob pavimento na Imbiribeira. A previsão é que o ProMorar invista um total de R$ 500 milhões na macrodrenagem da bacia do Tejipió, incluindo também os rios Moxotó e Jiquiá.
Serão aproximadamente mais três meses até a finalização dos primeiros 850 metros de dragagem do rio. Após o término dessa parte, o ProMorar irá atuar em mais 2 quilômetros do Tejipió. Essa nova etapa, que vai do terminal da garagem Metropolitana no Barro até a avenida Recife, está com projeto em desenvolvimento para contratação.
INVESTIMENTOS - Viabilizado por meio de operação de crédito assinada junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o ProMorar está investindo R$ 2 bilhões para realizar intervenções estruturadoras em comunidades vulneráveis, incluindo as áreas mais atingidas pelas chuvas de maio de 2022. Entre as ações estão obras de macrodrenagem para reduzir o risco de inundações, além de investimentos em infraestrutura, habitabilidade e um robusto pacote de contenção de encostas.
Fotos: Edson Holanda/Prefeitura do Recife
Assª. PMR
Por Paulino Andrade/FN
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