Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um método, chamado "cerumenograma", para detectar indícios de câncer por meio da análise da cera de ouvido. O estudo, que já dura cerca de dez anos, aponta que a cera de ouvido é uma fonte de informações valiosas sobre o metabolismo humano e pode identificar a doença antes mesmo que tumores se manifestem.
Detalhes da pesquisa:
Nome do método: Cerumenograma.
Equipe de pesquisa: Liderada pelo professor Nelson Roberto Antoniosi Filho, do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Química da UFG. A equipe conta com a colaboração do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú (SP).
Fundamento: A pesquisa se baseia na hipótese de que o câncer causa alterações metabólicas no organismo, que por sua vez, produzem substâncias diferentes das encontradas em pessoas saudáveis. Essas substâncias (metabólitos orgânicos voláteis) podem ser detectadas na cera de ouvido.
Resultados promissores: Em testes iniciais com voluntários, a análise da cera identificou indícios de câncer em pessoas que ainda não tinham o diagnóstico. Em uma segunda etapa, exames tradicionais confirmaram a doença.
Vantagens do método:
Não invasivo: A coleta de amostra é simples e indolor, ao contrário de biópsias.
Custo-benefício: Espera-se que, com a aprovação regulatória, o teste tenha um custo baixo, tornando o diagnóstico precoce mais acessível.
Acurado: Nos testes, a técnica mostrou 100% de eficácia na discriminação entre pacientes com e sem câncer.
Avanços e desafios futuros:
A pesquisa da UFG foi publicada na revista Scientific Reports, dos mesmos editores da renomada revista Nature.
O método ainda necessita de validação adicional e aprovação de agências regulatórias para ser aplicado em larga escala.
Informações do google/IA
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Por, Paulino Andrade/FN
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