A COP30, realizada em Belém (Pará) entre 10 e 21 de novembro de 2025, terminou com a aprovação do "Pacote de Belém" por 195 países.
Os principais resultados e conclusões da conferência foram:
Avanços no financiamento e adaptação: Houve progressos significativos em temas como transição justa, financiamento da adaptação climática, comércio e tecnologia. Um dos resultados importantes foi a aprovação de acordos que visam triplicar o financiamento para países vulneráveis.
Ausência de consenso sobre combustíveis fósseis: Um dos pontos mais polêmicos foi a falta de um acordo para um plano claro para o abandono dos combustíveis fósseis. O texto final evitou mencionar explicitamente um roteiro para a saída gradual dessas fontes de energia, o que gerou frustração em algumas delegações e ambientalistas.
Reconhecimento dos povos indígenas: Um dos pontos positivos destacados foi o reconhecimento do papel crucial dos povos indígenas na mitigação das mudanças climáticas.
Metas Nacionais (NDCs): A conferência encerrou com um salto importante no número de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) — as metas climáticas de cada país sob o Acordo de Paris — definidas por 122 nações.
Pendências para o futuro: Apesar dos avanços pontuais, a COP30 deixou uma lista de pendências que devem ser retomadas em negociações futuras, incluindo a definição de um "mapa do caminho" para o clima.
Em resumo, a COP30 foi vista como um evento que alcançou ganhos importantes em arquitetura climática e financiamento, mas que se encerrou com um acordo considerado "mínimo" sobre a questão central dos combustíveis fósseis.
Informações IA
Por, Paulino Andrade/FN
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