quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Novas cotas acumuladas de consórcios crescem 6,8% e somam mais de R$ 3 milhões em 2023 Créditos liberados injetam R$ 65 bilhões e movimentam em 2023 quase R$ 235 bilhões

 

Segundo levantamento da ABAC - Associação Brasileira de Administradora de Consórcios, os créditos concedidos nas contemplações no acumulado de janeiro a setembro de 2023 deste ano no Sistema de Consórcios, registraram crescimento de 28,9% comparado ao mesmo período em 2022. Foram injetados R$ 65,63 bilhões nos diversos segmentos do mercado onde a modalidade está presente. Anteriormente a soma era de R$ 50,91 bilhões. 

Nos mesmos meses, o volume dos consorciados alcançados correspondeu a contemplação de 1,27 milhão de cotas e superou a marca de 1,12 milhão de cotas anotadas no ano anterior. Em paralelo, nos mesmos nove meses de 2023, as adesões chegaram a 3,15 milhões de novos consorciados, contabilizando 6,8% a mais que as 2,95 milhões comercializadas em 2022. 

Para Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios, “o destaque da evolução no ano passado é o aumento no número de cotas ativas, o que mostra que os clientes estão permanecendo ativos por um período de tempo maior. Ou seja, há mais qualidade tanto nas vendas quanto na jornada do cliente a partir de sua entrada em nossa base. Isso é resultado de esforços empenhados na melhoria de processos internos, com a inserção de tecnologia e profissionais capacitados”, explica o especialista. 

Com a continuidade da ampliação dos ativos, observou-se alta no valor do tíquete médio geral, mesmo com alguns setores apontando redução. o tíquete médio de setembro atingiu R$ 78,46 mil, 10,46% acima dos R$ 70,92 mil apurados em setembro de 2022. Ao refletir sobre os fatores é possível deduzir que os brasileiros têm tido um maior conhecimento em relação à educação financeira, aplicado em conjunto com a gestão das finanças pessoais. 

Lamounier enfatiza que é necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada. “A consciência de gastos e o planejamento para realização de grandes projetos beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor”. Ainda de acordo com a base de dados da ABAC, o total de participantes ativos voltou a bater novo recorde histórico ao atingir 9,96 milhões, 9,2% a mais que o período anotado em 2022. A modalidade está presente em diversas categorias sendo as mais praticadas.

Em cada um dos setores, onde o mecanismo está presente, a somatória de cotas ativas foi assim distribuída: 44,3% em veículos leves; 27,3% em motocicletas; 16,2% em imóveis; 7,5% em veículos pesados; 2,9% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,8% em serviços. No setor automotivo, a potencial presença da modalidade garantiu que um a cada três veículos fossem vendidos no período e com o setor de duas rodas, uma em cada duas comercializadas no mercado interno. 

No agronegócio, o mecanismo marcou quase uma a cada três comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes, com destaque especial para utilização no agronegócio. “O aumento contínuo da demanda pelo consórcio é resultado da necessidade de planejamento que está se impondo à população devido à situação financeira atual. O mercado tradicional é muito complexo e excludente e o sistema de consórcios proporciona um maior poder de compra para a aquisição do investimento”, enfatiza o especialista. 

O sonho do brasileiro de ter sua casa própria também foi facilitado com o aumento das cotas de imóveis, somente nos primeiros oito meses deste ano, as contemplações representaram potenciais 16,6% de participação total de 404,60 mil imóveis financiados, incluindo consórcios. Aproximadamente um para cada cinco comercializados. “O consórcio é uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns afastam os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”.

Assª. Fábio Bouças

Por Paulino Andrade/FN

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